quinta-feira, 6 de agosto de 2009

A lição que vem do pasto


Preguei a pouco tempo sobre o Salmo 23.1. De todas as citações da comparação pastoral como figura divina, essa é a maior. Nele, Deus é o pastor e Davi é a ovelha. É uma das formas de expressar a providência divina para todos aqueles que se declaram do rebanho do céu. O texto também serve para lembrar aos líderes cristãos a quem realmente pertence cada “ovelha” cristã: Deus.


Diante dessa comparação a responsabilidade pastoral por parte dos ministros torna-se mais severa e carente de cuidados pois Deus ao confiar o seu objeto de estima a simples homens, comparando-os a pastores, o está fazendo creditando que aqueles que foram comissionados farão o papel da melhor maneira possível, semelhante Ele o faz. E como deverá ser desempenhado? Simples. Já que a figura que relaciona o homem a Deus foi tirado do trabalho pastoril, melhor exemplo não há senão pesquisarmos como é esse relacionamento entre pastor e ovelha.


No livro “O estilo de liderança de Jesus” o Dr. Michael Youssef[1], apresenta um exemplo como resposta a seguinte pergunta: “O que Caracteriza um Bom Pastor?” Usei esse exemplo em meu recente sermão. Youssef nos diz:

"Como cresci no Oriente Médio, pude observar bem de perto o carinhoso relacionamento que existe entre o pastor e suas ovelhas... a recompensa que o pastor tem de seu trabalho é ver suas ovelhas satisfeitas, bem alimentadas, saudáveis e em segurança. Ele gasta sua energia não para ser considerado um bom pastor, mas para proporcionar ao rebanho o melhor pasto, a erva mais fresca, para encontrar água límpida, para guardar ração para o inverno. O bom pastor não mede esforços para preparar um abrigo contra as tempestades. Está sempre alerta contra os inimigos cruéis, contra as doenças e os parasitas a que as ovelhas são tão suscetíveis.

De madrugada até ao anoitecer, esses bons pastores dedicam todo o seu tempo ao bem estar de seu rebanho. Nem chegam, sequer, a descansar durante a noite; dormem com um olho e os dois ouvidos bem abertos, prontos para proteger suas ovelhas ao menor sinal de perigo."[2]

A pergunta que surge é: Será que os pastores protestantes agem como os pastores de ovelhas? A resposta é individual.

Luiz Augusto.


[1] Michael Youssef nasceu no Egito. É graduado pela Moore Theological College na Austrália, Mestre em Teologia pelo Fuller Theological Seminary na Califórnia e é Doutor em Antropologia Social pela Emory University em Atlanta.
[2] YOUSSEF, Michael. O Estilo de Liderança de Jesus. Editora Betânia – 1986

3 comentários:

Unknown disse...

o Pastor, esse oficio eterno que Deus ordenou a poucos incorruptiveis homens se tournou em nosso tempos mais uma profissão comissionada pela igrejas, homens sem compromisso algum com seu rebanho mas seu falar e seu terno sao impecáveis, pois seu compromisso so existia anteriormente da ordenaçao, seus serviço arduo e toda sua aplicão era apenas para conquistar um Pr., titulo culturalmente imposto por nos.
Que Deus nos perdoe por todo os nossos Pr's.

Unknown disse...

Graça e paz!
Meu irmão eu estava escrevendo algo sobre o assundo que foi publicado, mas deu ruin aqui no computador nem pude, mas vo falar um pouco:
hoje virou profissão ser "Pastor",
olvelha não é objeto descartavel,
Minha oração é precisamos de uma REFORMA e que Deus venha gerar arrependiento nos corações dos nossos "pastores".
paz e revolução!
abraços.

Unknown disse...

A paz do do Senhor. Triste é o tempo em que nós estamos vivendo no qual muitos de nós temos no ministério apenas uma oportunidade para temos uma vida tranquila e abastarda.porém temos que ter em mente que sempre existem homens que dão a sua vida, não na cruz, mas no dia a dia, deixando pai, mãe, filhos, campos, acordando de madrugada, não dormindo, recebendo até cuspe e ameaças de morte apenas por ajudar as ovelhas, pastores que sabem o nome e não o valor do dizímo, conseguem ver as feridas e mesmo assim são massacrados por alguns lobos em nosso meio, sempre existirá o joio, mas haverá sempre também o trigo.Aleluia, Deus sabe.