quarta-feira, 19 de agosto de 2009

GCET



Estamos lançando este mês a segunda fase do GCET. O projeto já existe há algum tempo. Esperamos agora que ele alcance seus objetivos: capacitar e edificar cristãos. Disponibilizamos aqui todos os estudos que temos atualmente e as informações principais.

Apresentação

O GCET é um ministério de ensino que visa edificar a Igreja de Cristo em sua própria comunidade local. Diferente de um seminário teológico, as aulas são ministradas através de cursos de finais de semana atendendo aos alunos de acordo com a necessidade encontrada.

Professor

Luiz Augusto de Souza Moraes – membro da Igreja Batista Brasileira - bacharel em Teologia – lecionou em instituições como Seminário Teológico de Nova Friburgo, Seminário Bíblico Internacional, Seminário Teológico Batista Nacional e Seminário Teológico Monte Sinai, assim como em diversas denominações protestantes. Já atuou como capelão no hospital público de Nova Friburgo e como capelão estudantil e professor de ensino religioso para alunos de nível fundamental em instituição particular.
Contato: ministeriomoraes@ig.com.br
Página na web: http://teologia-crista.blogspot.com/ http://twitter.com/mensagemdahora


Cursos

Os cursos de finais de semana possuem a mesma qualidade encontrada nas instituições de teologia e oferece a opção de serem realizados através de assuntos específicos. Cada curso encontra-se classificado nos grandes temas teológicos e para serem ministrados é necessária a escolha de no mínimo dois cursos (módulos) que serão apresentados em um dia ou dois, dependendo da disponibilidade da comunidade. Os cursos propostos são:


1. Teologia Bíblica do Novo Testamento:

· Módulo I - Teologia do Reino – Origem do termo; diferença entre reino de Deus e reino dos céus; Conceito sobre o assunto; interpretação de textos que contenham o assunto.
· Módulo II - Discipulado cristão I - Fundamentos históricos e exegéticos para o discipulado cristão baseados no relato de Lucas 9.57-58
· Módulo III - Discipulado cristão II - Fundamentos históricos e exegéticos para o discipulado cristão baseados no relato de Lucas 9.59-60
· Módulo IV - Discipulado cristão III - Fundamentos históricos e exegéticos para o discipulado cristão baseados no relato de Lucas 9.61-62

2. Teologia Prática:

· Módulo I - Introdução a Pregação Cristã – Origem da Pregação cristã; a pregação primitiva, fundamentos para a pregação cristã; a pregação na história; a função da pregação.
· Módulo II - Homilética I – Definição do termo; origem da homilética; tipos de sermão, estruturas do sermão.
· Módulo III - Homilética II – Técnicas vocais, gesticulação, entonação, volume; exercícios, oração.
· Módulo IV - Ética Pastoral - a postura do ministro, maneiras de saber quando se é vocacionado
· Módulo VI – Capelania Hospitalar – Definição, postura do visitador, o que não fazer dentro do ambiente hospitalar, ministério com enfermos.
· Módulo VII – Evangelismo – fundamentado na parábola do administrador infiel

3. Dogmática ou Teologia Sistemática:

· Módulo I - Introdução a Teologia – Definições, métodos da Teologia, modalidades da revelação, revelação geral e especial, Teologia como ciência, Teologia e as outras ciências.
· Módulo II - Doutrina sobre Deus
· Módulo III - Doutrina da Criação
· Módulo IV - Cristologia
· Módulo V - Pneumatologia
· Módulo VI - Doutrina da Graça
· Módulo VII - Doutrina da Trindade
· Módulo VIII - Escatologia
· Módulo IX - Santificação e Regeneração – Definição de termos, conceitos e verdades sobre a santificação e regeneração e suas relações com o fruto do Espírito.
· Módulo X - O fruto do Espírito como resultado da Regeneração – definição no original grego de cada virtude segundo o relato de Gálatas 5 com exemplos e aplicação prática.

4. Novo Testamento:

· Módulo I - Os Evangelhos sinóticos e João – diferenças e semelhanças – público alvo de cada evangelista, Cristo na definição de cada Evangelho, assuntos principais de cada evangelista.

5. Hermenêutica:

· Módulo I - Conceito e definição; oito regras universais para interpretação das Sagradas Escrituras.
· Módulo II - Figuras de linguagens – Metáfora, hipérbole, ironia, etc
· Módulo III - Parábolas – Definição e regras para interpretá-las

6. História do Cristianismo:

· Módulo I - Avivamento dos séculos XVIII e XIX – O período do Grande Despertamento – Características dos Avivamentos, A cultura onde se desenvolveram, a Inglaterra antes do Avivamento, os efeitos diretos e indiretos na história, principais personagens, situação atual dos países que tiveram avivamentos.



Obs. Outros assuntos podem ser combinados para serem aplicados.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

A lição que vem do pasto


Preguei a pouco tempo sobre o Salmo 23.1. De todas as citações da comparação pastoral como figura divina, essa é a maior. Nele, Deus é o pastor e Davi é a ovelha. É uma das formas de expressar a providência divina para todos aqueles que se declaram do rebanho do céu. O texto também serve para lembrar aos líderes cristãos a quem realmente pertence cada “ovelha” cristã: Deus.


Diante dessa comparação a responsabilidade pastoral por parte dos ministros torna-se mais severa e carente de cuidados pois Deus ao confiar o seu objeto de estima a simples homens, comparando-os a pastores, o está fazendo creditando que aqueles que foram comissionados farão o papel da melhor maneira possível, semelhante Ele o faz. E como deverá ser desempenhado? Simples. Já que a figura que relaciona o homem a Deus foi tirado do trabalho pastoril, melhor exemplo não há senão pesquisarmos como é esse relacionamento entre pastor e ovelha.


No livro “O estilo de liderança de Jesus” o Dr. Michael Youssef[1], apresenta um exemplo como resposta a seguinte pergunta: “O que Caracteriza um Bom Pastor?” Usei esse exemplo em meu recente sermão. Youssef nos diz:

"Como cresci no Oriente Médio, pude observar bem de perto o carinhoso relacionamento que existe entre o pastor e suas ovelhas... a recompensa que o pastor tem de seu trabalho é ver suas ovelhas satisfeitas, bem alimentadas, saudáveis e em segurança. Ele gasta sua energia não para ser considerado um bom pastor, mas para proporcionar ao rebanho o melhor pasto, a erva mais fresca, para encontrar água límpida, para guardar ração para o inverno. O bom pastor não mede esforços para preparar um abrigo contra as tempestades. Está sempre alerta contra os inimigos cruéis, contra as doenças e os parasitas a que as ovelhas são tão suscetíveis.

De madrugada até ao anoitecer, esses bons pastores dedicam todo o seu tempo ao bem estar de seu rebanho. Nem chegam, sequer, a descansar durante a noite; dormem com um olho e os dois ouvidos bem abertos, prontos para proteger suas ovelhas ao menor sinal de perigo."[2]

A pergunta que surge é: Será que os pastores protestantes agem como os pastores de ovelhas? A resposta é individual.

Luiz Augusto.


[1] Michael Youssef nasceu no Egito. É graduado pela Moore Theological College na Austrália, Mestre em Teologia pelo Fuller Theological Seminary na Califórnia e é Doutor em Antropologia Social pela Emory University em Atlanta.
[2] YOUSSEF, Michael. O Estilo de Liderança de Jesus. Editora Betânia – 1986