sábado, 31 de outubro de 2009

Reforma - a história sobre a maior história


Sinto que hoje é o dia em que posso me sentir parte de uma bela história. História que embora envolva interesses políticos, trouxe o raiar de um novo dia para o Cristianismo. História sobre uma história de amor. Amor nunca visto antes e que jamais veremos. Amor imerecido. Amor de Pai que havia se perdido não por sua ineficácia mas pela omissão por parte daqueles comissionados para a tarefa de difundi-lo. Faço parte dessa história de amor. Amor pela Bíblia, pela verdade nela contida, pelo amor que ela me apresenta. Amor de Jesus. Amor por Jesus

Isso é ser reformado. Isso é ser protestante.
Parabéns a todos que são personagens nessa história e que continuam a trabalhar por ela.


31 de outubro de 2009 - 492 anos da Reforma Protestante


Luiz Augusto
Obs. A foto é do castelo de Wartburg onde Lutero refugiou-se e fez a famosa tradução da Bíblia para o alemão.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Sentido Alterado


A medicina conceitua como ageusia o estado em que uma pessoa não consegue sentir o gosto dos alimentos. Um dos fatores que causam essa enfermidade é o uso do cigarro. A exposição à fumaça durante anos, causam danos como o não funcionamento das papilas gustativas. Estas são as estruturas encontradas na língua que permitem sentir os variados gostos que discernem os alimentos.

Esse fenômeno é um perfeito paralelo com a realidade espiritual dos membros da Igreja. Por estarem expostos ao vício letal da ignorância cultural e bíblica, muitos já não conseguem discernir certos sabores encontrados no Cristianismo; perderam o sentido da degustação e não sabem diferenciar quando o sabor é agradável ou não.

Já vi muitos crentes em Jesus terem contato com bons sermões e estudos exegéticos onde os autores primaram pela correta interpretação das Escrituras, através de análises comprometidas com as regras universais de interpretação e, mesmo após terem experimentado tal contato, quando tiveram que fazer escolhas pelas comunidades de fé que participariam, escolheram aquelas onde a ênfase era o emocionalismo e o pobre conteúdo bíblico desprovido de zelo. As igrejas na atualidade que chamam a atenção são aquelas que apresentam conglomerado de pessoas. É raro aqueles que escolhem uma denominação que preza as Escrituras. É verdade que também está cada vez mais raro ver denominações que levam a sério esse serviço: examinar as Escrituras semelhante um médico executa as técnicas da anatomia, para melhor conhecer o objeto de seu ofício. Mas pelo menos na prática, o que se vê é que mesmo quando há aqueles que praticam essa atividade, são pouco valorizados e também os menos preferidos.

Façamos escolhas certas. Basta olhar o quão pequeno é o conteúdo doutrinário dos evangélicos para vermos que escolhas erradas tem sido feitas. Nosso povo não sabe achar a doutrina da Trindade na Bíblia mas quer saber os nomes de espíritos malignos.
Deve haver algo errado quando as pessoas decidem saber aquilo que não se encontra inscrito na Bíblia e se desinteressam por aquilo que está claramente registrado lá. A assiduidade num espaço geográfico, chamado templo, não garante crescimento espiritual a ninguém. Por isso não podemos e não devemos optar o freqüentar igrejas só porque elas apresentam um espaço aconchegante ou um amontoado de gente. Quantidade nem sempre é sinônimo de qualidade. Igreja boa é aquela que à semelhança dos apóstolos, apresentam o mais profundo conhecimento bíblico pois, este constrangerá o homem a viver decentemente. Só podemos expressar uma fé prática quando cremos em doutrinas ensinadas corretamente.
Parafraseando; não percamos um sentido tão importante para o desenvolvimento de nossa vida espiritual, da mesma forma que o é para nossa vida alimentar e que nos proporciona um dos maiores prazeres nesta vida: O PALADAR.
Luiz Augusto

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Igreja Abandonada


Não! A frase acima não se refere a Jesus. Este jamais abandonou a Igreja. Quem abandonou foram os homens quanto a parte que lhes cabiam.


O pastor batista brasileiro, Ed René Kivitz na introdução de seu livro, Quebrando Paradigmas, diz:

"Dewey Mulholland disse que “a reforma Protestante do Século XVI foi essencialmente teológica, mas ainda precisamos urgentemente de uma reforma eclesiológica”. Estas palavras deram o tom do meu preparo acadêmico para o exercício do ministério pastoral. Desde então, sou movido pela convicção de que a Igreja está o que não é, e que o mote presbiteriano é um desafio renovado para cada geração de cristãos: “uma Igreja reformada, sempre se reformando"".


Por isso, reforma já!


Luiz Augusto