quarta-feira, 24 de junho de 2009

Pensar - a ação que leva a resultados - II


A primeira parte desse artigo mostra o exemplo do perigo ameaçador para o Nazismo que foi a presença dos pensadores. O mesmo acontece com o Cristianismo. Não há interesse por parte de muitos lideres que haja pensadores na Igreja. Eis algumas razões:

1. Os pensadores ameaçam seus impérios. Quando os cristãos são levados a pensar, tornam-se libertos do domínio daqueles que os manipulam e exploram.

2. Os pensadores os obrigam a estudar. Muitos líderes são ociosos e não se importam com a qualidade mas quantidade (numérica e financeira) de sua comunidade; por isso acham que qualquer coisa pode ser dada ao povo, como se ele fosse qualquer coisa. Os pensadores os coagem a levar substância para o púlpito e edificar os santos.

3. Os pensadores não se conformam com aqueles equívocos estabelecidos como verdades que muitos líderes incapazes aprovam. A verdade torna-se a condição indispensável para a fé e o padrão para a conduta (ortopraxia), obrigando os líderes analisarem suas proposições, a mudarem seus discursos, combatendo assim as falácias doutrinárias.

4. Os pensadores não negociam suas convicções. O que torna os líderes indesejosos de relacionar-se com pensadores, pois estes, uma vez persuadidos pela verdade, lutam até o fim por uma reforma.
Luiz Augusto

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Pensar - a ação que leva a resultados - I


Transcrevo aqui um trecho do livro Filosofia para Iniciantes do grande teólogo e filósofo cristão R. C. Sproul, onde este conta a breve história de um professor que varria as ruas nos Estados Unidos e que, por ser um pensador, foi expulso da Alemanha na Segunda Guerra Mundial:

“Achei muito estranho que um homem cuja principal ocupação é varrer ruas pudesse ser tão versado no campo abstrato da filosofia. Toda aquela conversa me pareceu estranha. Eu tinha de lhe perguntar como sabia tanto sobre filosofia. Sua história era de fazer chorar.
Meu novo amigo era da Alemanha. Obtivera o grau de Ph.D. em filosofia e havia sido professor de filosofia em Berlim. Quando Adolf Hitler chegou ao poder, os nazistas não se contentaram em encontrar uma “solução definitiva” para judeus e ciganos. Eles também tentaram eliminar intelectuais cujas idéias não combinassem com os “valores” do Terceiro Reich. Meu amigo perdeu seu cargo. Quando arriscou falar contra os nazistas, sua esposa e seus filhos foram presos e executados. Ele escapou da Alemanha apenas com a filha mais nova.... Meu amigo, todavia, estava com uma vassoura nas mãos porque vinha de uma cultura que dava grande valor à filosofia. Sua família fora destruída porque Hitler sabia que idéias são perigosas. Hitler temia tanto as conseqüências das idéias do meu amigo que fez tudo o que podia para eliminá-lo – juntamente com suas idéias.[1]


[1] Filosofia para iniciantes 10-11

domingo, 14 de junho de 2009

O ministro ideal segundo George Whitefield


Realmente parece que não se fazem mais ministros como antigamente. Quer dizer, como dos séculos dezesseis a dezenove. Homens que tinham motivações e Teologias bem diferentes dos dias atuais. Whitefield que foi um desses grandes ministros deixou sua opinião sobre isso, como registra essa frase.


"Deus não pode enviar a uma nação ou a um povo maior bênção do que dar-lhes ministros fiéis, sinceros e retos, assim como o maior anátema que Deus possa dar ao povo deste mundo é dar-lhes guias cegos, não-regenerados, carnais, mornos e ineptos".

Rev. George Whitefield* (1714-1770)

Príncipe dos pregadores ao ar livre

* Evangelista avivalista no período do "Grande Despertamento" (Great Awakening, 1739-1745), um movimento cristão que combinava evangelismo e reforma social.