domingo, 19 de julho de 2009

Idolatria nossa de cada dia


Li um artigo do pastor da Igreja Presbiteriana da Barra da Tijuca, rev. Antonio Carlos intitulado “A Reforma Litúrgica”. O artigo mostrava vários pontos que, caso fossem seguidos, levaria a Igreja a prestar um culto mais harmonioso com a realidade das Escrituras. Decidi escrever sobre um dos pontos que o referido pastor citou. Nele dizia o seguinte:

“Nenhuma exigência que a Bíblia não faz deve fazer parte do culto a Deus. A Confissão de Westminster ensina que idolatria não é apenas adorar a um deus falso, mas adorar ao Deus verdadeiro de uma forma diferente daquela que é prescrita na sua Palavra.”

Quanto equívoco de nossa parte. Levando em conta essa afirmação, podemos enumerar os erros gritantes, ou melhor, idólatras em que temos caído. Quantas vezes nos dirigimos para o culto de maneira egoísta e formal, sem entendermos a razão real para o qual nós nos dirigimos a Igreja: Prestar culto a um Deus Santo. Quantas vezes cantamos como se estivéssemos mais preocupados com a nossa aparência e a opinião dos outros a nosso respeito. E quando o valor das vestes estão acima da sinceridade do coração e a piedade interior. O culto verdadeiro é aquele em que nos preocupamos com nossa aparência decente sim, mas também com a mudança da “roupa de dentro”. Muitos que lutam contra a idolatria iconoclasta (imagens) deveriam também se perguntar se não estão também caindo nas contradições idólatras de suas vidas. Idolatramos os cargos denominacionais como se esses fossem a condição indispensável ao serviço cristão, esquecendo que a pregação mais importante que temos a apresentar é a nossa vida e para isso não é necessário títulos. A adoração devida é aquela que não termina depois que o culto na igreja acaba. Podemos dizer que todas as vezes que a Palavra é desprezada e os seus desígnios não são ensinados a povo, isso também é idolatria.

Muitos crentes não sabem nada sobre as doutrinas básicas do Cristianismo, e isso também é idolatria. Sabemos muito sobre outros assuntos: vitórias, conquistas, campanhas, etc. No entanto não sabemos identificar quais virtudes temos como fruto do Espírito em nossas vidas e quais precisamos amadurecer e como fazer para que isso aconteça. Idolatria é ignorar ano após ano aquelas coisas essenciais a fé como: bondade, piedade, sinceridade, modéstia, igualdade, generosidade, etc. Se o problemas fosse só as imagens, as coisas já estavam resolvidas. Ser fiel a Deus é mais que evitar se dobrar a uma imagem, é permitir que sejamos parecidos com seu filho Jesus. É sermos sua imagem.
Luiz Augusto

2 comentários:

Unknown disse...

Graça e paz da parte de Cristo..
É Irmão,oq mais temos visto dentro das igrejas é adoração ao Deus Todo Poderoso de Forma errada,hoje existe muita valorização de titulos, o Evangelho não é comécio.
Nossa missão é orar por uma Reforma Lutúrgica, se Deus quiser, que isso aconteça em breve.
paz e revolução!

Unknown disse...

Obrigado querido por palavras q edificam e abrem nossos olhos espirituais. Concordo plena mente com o assunto abordado e espero fielmente q a igreja de cristo acorde em relação a verdadeira adoração. Deus o abençõe!
Carla e nilson - assembléa de deus do jarcdim califórnia.